Terapia de conversão. Outro nome para a “cura gay”.



No final do ano passado, a adolescente trans Leelah Alcorn (imagem acima), de 17 anos, cometeu suicídio. Antes do ocorrido ela havia escrito uma nota, em seu Tumblr, chamando atenção para os efeitos negativos da discriminação e falta de suporte com os transgêneros, na esperança de iniciar uma discussão a respeito. “Eu só vou descansar em paz quando as pessoas trans não forem mais tratadas do jeito que eu fui, é o único jeito… Minha morte precisa significar algo. Se cure, sociedade. Por favor”.
Quando Leelah contou aos seus pais sobre ser transexual, aos 14 anos, eles a enviaram para uma terapia de conversão cristã, a tiraram da escola e a isolaram, em uma tentativa de mudar a maneira como ela se sentia sobre sua identidade de gênero.

“Essa noite, em algum lugar da América, um jovem, vamos dizer, um menino jovem, vai sofrer para conseguir dormir, lutando sozinho com um segredo que ele guarda desde que consegue se lembrar. Em breve, talvez, ele vai decidir que é hora de contar esse segredo. O que acontece em seguida depende dele, da sua família, assim como dos seus amigos, seus professores e sua comunidade. Mas também depende de nós – no tipo de sociedade que reproduzimos, no tipo de futuro que construímos”, escreveu o Presidente.

“As esmagadoras evidências científicas demonstram que a terapia de conversão, especialmente quando aplicada a jovens, não é medicamente e nem eticamente adequada e pode causar danos substâncias”. A declaração continua: “Como parte da nossa dedicação em proteger a juventude americana, essa administração apoia os esforços para banir o uso de terapias de conversão em 

menores de idade”.

Embora não tenha havido nenhum movimento oficial para uma lei federal banindo essas práticas tão nocivas, o Presidente está aberto para conversar com legisladores sobre essa possibilidade, e no meio tempo, apoia ações do tipo em nível estadual. No entanto, ter um discurso nacional a respeito dos perigos da prática da terapia de conversão é um passo importantíssimo no apoio da comunidade LGBT.

                                                                          Isso precisa acabar -